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topless no centro

topless no centro

 

Cineasta desfila de topless na Banda do Mercado, no Centro do Rio

Cineasta participou do 'Toplessaço', realizado em dezembro, em Ipanema. Banda da Rua do Mercado homenageou a portelense Tia Surica.

Daniel Silveira      


                        

Mulher faz topless em bloco no Rio (Foto: Marcelo Elizardo / G1)Cineasta Ana Paula Nogueira faz topless em bloco no Rio (Foto: Daniel Silveira / G1)

"Esse é o ano da mulher na Banda [da Rua do mercado]", disse Ana Paula Gonçalves Nogueira, que pelo segundo ano consecutivo é a porta-estandarte do tradicional bloco. Foi ela quem liderou o toplessaço em Ipanema e aproveita o carnaval para defender a causa. "O que a gente reivindica é uma regulamentação do direito de fazer topless nas praias do Rio", disse.

Ana Paula teve como par o mestre-sala Peninha, do Salgueiro. "Ele é uma lenda do carnaval. Para mim é mais que uma honra desfilar ao lado dele", fez questão de destacar a porta-estandarte.

Com 16 anos de tradição, a Banda da Rua do Mercado homenageia, pela primeira vez, uma mulher. Tia Surica foi a escolhida. "O melhor tempero da Banda", dizia a frase impressa na camisa do bloco em referência à septuagenária sambista.

Outras mulheres aderiram ao topless no bloco (Foto: Daniel Silveira / G1)Outras mulheres aderiram ao topless no bloco (Foto: Daniel Silveira / G1)

À frente do bloco, uma boneca gigante de Tia Surica  exaltava a força da mulher brasileira. Uma queima de fogos foi feita para abrir o desfile, que começou com 50 minutos de atraso para esperar a chegada da grande homenageada.

Neste ano, a Banda da Rua do Mercado, comandada pelo Mestre Biza, ganhou o belo reforço do Meninas do Rio, grupo de percussão formado por mulheres. A mistura do metal da banda ao batuque da percussão feminina garantiu uma festa emocionante ao publico estimado em cerca de 6 mil pessoas.

Toplessaço (Foto: Tasso Marcelo/AFP)Ana Paula (à dir.) foi uma das poucas a se despir no Toplessaço (Foto: Tasso Marcelo/AFP)

Ousadia O desfile ousado foi uma tentativa de dar continuidade à reflexão proposta pelo "Toplessaço", que ocorreu em um dia nublado do final de 2013, em um dos pontos mais badalados da orla carioca. Diante de um batalhão de fotógrafos, a própria Ana Paula se adiantou às ativistas inibidas e foi uma das primeiras — e poucas — a se tirar a parte de cima do biquini.

Os governos municipal e estadual não se pronunciaram e, frente ao silêncio, a Banda resolveu fazer barulho. Ganhou o apoio da Associação de Naturistas de Abricó e resolveu botar o bloco na rua.

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"Em outros países o topless não é visto como vulgar, e realmente não é vulgar. Acho péssimo que ninguém fale nada. Não é proibido e nem liberado. [Por causa dos grandes eventos, como Copa e Olimpíadas], vai ter um monte de turista que não vai saber se pode ou não [fazer topless], correndo o risco de ser presa por atentado ao pudor", projeta.

A relutância aos seios à mostra, na opinião da cineasta, só será exterminada quando o homem passar a ver topless com naturalidade.

"O clichê do Brasil como turismo sexual faz com que vejamos com sexualidade e não naturalidade o corpo feminino. A gente cria este estigma de que no carnaval pode tudo, mas não deixa a coisa fluir naturalmente", finaliza.

Peninha e Ana Paula são mestre-sala e porta-bandeira (Foto: Daniel Silveira / G1)Peninha e Ana Paula são mestre-sala e porta-bandeira (Foto: Daniel Silveira / G1)

                         

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